quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Ah vai!?

Ai que dó de mim! Ai que dó de ti! Que dó da gente que não se aperta e nem se ama naquela cama!
Cadê seu sorriso colado no meu? O que você fez com todas aquelas risadas bobas? Guardou num baú? Não quer lembrar?
Mas me espera que eu volto e te faço relembrar de tudo isso ai, guardado num canto, me espera ai que eu faço você ter vontade de me amar de novo, me espera e não se arrepende.
Se outrora eu sumir... Me procura, vai?! Não deixa que eu me esconda demais.
Me dá aquele ânimo pra eu dizer coisas sem sentido no seu ouvidinho.
Você promete que me procura?
E se você gritar eu juro que corro pra onde esse seu corpo estiver, eu pulo os muros, eu esqueço as censuras, eu vou pra você. Eu te faço enlouquecer.
Mas só se você me prometer.
Porque se você assim fizer, eu te prometo meu coração e nada mais.
Daí será que dó de ninguém, será que dó que nada, seremos nós dois e o amor.
Mas me promete que espera?

Dedico R.M

terça-feira, 27 de setembro de 2011

E se?

Estou tão entupida de gritos, tão cheia de toda essa loucura que meus pensamentos giram em loucura. Eu grito por dentro, já que melodramatizar tudo me tornaria alguém que não sou. Ai, Deus, e seu e eu resolvesse quebrar tudo?!
Dançar na rua, gritar de raiva não são opções. Que fadigante é esse mundo de censuras mesquinhas. Ai, Deus, e se eu resolvesse me rebelar?
Eu quero chorar, mas isso me tornaria mais fraca. Xingar até esquecer quais são os meus modos. Ai, Deus, e se eu enlouquecer?

E se eu enlouquecer eu grito na rua e danço, tiro minhas roupas e faço um drama e tudo se torna loucura, e tudo gira nessa fadiga sem opções. É tudo encubado, nada planejado. É a minha fraqueza pregada naquela porta... ai, Deus!